quarta-feira, 5 de junho de 2013

POESIA REAL




O poeta coloca no papel
Com penas sangrando
O inferno e o céu
Que a existência vai ditando
Toda poesia que aparece
É a vida quem escreve
A mais lagrimosa dor
Ou uma sorridente alegria
A esperança ou olhar desanimador
O breu da noite ou a clareza do dia
Os espinhos que causa furor
O perfume das flores em harmonia
O sonho que para trás ficou
O horizonte que o futuro avista
A musica que faz a alma abrir em flor
Ou que faz com a saudade eterna parceria
E a dança de felicidade ou decepção
É uma mesma moeda dividida
Que a vida vai transformando em versos
Criando em nossa volta a realidade
Na poesia do sim e do não
Abraçando-nos em particulares universos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário