terça-feira, 4 de junho de 2013
CORES, PERFUMES E ESPINHOS
Difícil não é colher a rosa
Quase impossível é evitar os espinhos.
Polvilhar de pétalas os caminhos
Essência da vida acolhedora e poderosa
A existência um rumo só não segue
Há sempre obstáculos nos jardins
Todos os sonhos têm seus fins
No horizonte que a alma persegue
Não vale falar das regalias
De quem vive a bater continência
Há riscos de longa noite após breves dias
Quando o olhar clamar por decência.
No término de longas horas
O coração chora entristecido
O perfume foi há muito perdido
Os espinhos são tudo que restou das rosas.
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