Ao contrario de Raissa Maritain
Trago uma poesia pagã
Canto sofrido do amanhã
Nunca do eterno
Bem aventurado é aquele
Que traz tatuado na pela
O limite do homem
E a catástrofe final da vida
( por que perdes tempo
Clamando por seres imaginários
Enquanto a vida passa a galope
E o eterno dura apenas um segundo?)
Tenho fé nas palavras
Para bordar no mundo
Paz, alegria, decência
Na mestra voz da ciência
O templo do meu deus
Se localiza
Entre o nascimento e a morte.
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