A dor da lucidez se insinua
Entre dois mundos que não escolhemos
Um, virtual, onde estão nossos profundos desejos
E o mundo real que mostra
A verdade nua e crua
Que sempre desejamos
Mas a estrada sempre termina
Antes de encontrá-lo
Velha sina de todo ser
Humano
Caminhar com olhos vendados
Buscando o paraíso
E encontrando, sempre, o purgatório
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