sexta-feira, 11 de setembro de 2015

MORRENDO DE AMOR


                             para Míriam Neder  Assis


Dizem, na sabedoria popular,
que não se morre de amor,
que o tempo e seu lento passar
acaba com a sangria e a dor.
Mas meu coração apaixonado
sempre dispara ao pensar
na imagem do ser amado.

E é este meu eterno penar...


Certeza trago no peito atormentado
que o tempo será meu crucificador.
Se não estiver em seus braços abrigado

acabarei morrendo de amor.

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