sexta-feira, 17 de abril de 2015

REVOLUÇÃO



Preciso contar as estrelas
e encontrar meu céu. Minhas janelas
fechadas de ontem e sem saber
qual futuro encontrará  você,
precisam abrirem-se como um dia
que amanhece cheio de alegria
no cantar dos galos, pássaros e homens.



Não quero novamente as miragens
que enganam o presente. Meu desejo
ultrapassa os horizontes do beijo
do filho primogênito. Procuro
meu céu muito além do muro.
E contando assim minhas estrelas
possa abrir, sem medo, todas as janelas.

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