sexta-feira, 10 de abril de 2015

LEMBRETE AOS LEITORES DESAVISADOS



Que poesia tola
a minha
aprendeu dizer apenas “sim”
e pelo caminhos
só encontra “não”
nenhuma rosa
somente espinhos


Que poesia tola
a minha
vive pregando paz na terra
aos homens de boa vontade
aos que nem vontade têm.
E de fronteira a fronteira
só encontra guerra


Que poesia tola
a minha
que insiste em falar
de amor ao próximo
como mandamento primeiro
e nos corações só encontra
portas abertas  para o egoísmo
e o dinheiro.



Que poesia tola
a minha
num afã desesperado
em mudar o mundo
não se cala
não se intimida
mas continua sua caminhada
palavras em punho

gritando pelo direito à vida.

Um comentário:

  1. Que poesia tola a nossa. Magno. Mas ainda bem que ela continua gritando pelo direito à vida. Abraços

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