Pedras soltas pelo chão
Abarcam meus caminhos
Pontiagudos espinhos
Alfinetam meu coração
São portas fechadas
Apressadas cercas levantadas
Barricadas alucinadas
Apagando minhas trilhas.
Punhais de gelo e pedras
Sangram meu corpo peregrino.
Não me derrubam. Não, não !
Nas quedas e nas partilhas
Ergo velas e esquadras
A singrar verdade e ilusão
E sempre me acompanha o eu
menino.
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