segunda-feira, 6 de abril de 2015

POEMA ATEMPORAL


Em Antônio Dias o rio
pescando todos os sonhos
caniço repleto de desejos
iscas fabricadas de ilusões
a infância balança no frio,
ritmo de toada que componho
fragrância de grama verde e beijos
relembrando velhas canções
das brincadeiras de rodas.
E o pomar com suas podas
deixa que a estação se desfaça
sem que a vida perca a graça
e o vento que tudo leva
traz para mim , da infância, o rio
e minha alma de vida se eleva

fazendo sol onde reina o frio.

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