O
tempo se foi
E
não há mais esperança para meu olhar
Envelheci!
A
velhice poda todas as raízes
Sem
dó nem piedade
Dos
sonhos dantes tão bem cultivados
Que
vão secando
E
ficando pelos caminhos
Não
há mais terra, água, adubo
Que
possa revivê-los
Agora
tudo se resume numa espera
Tão
longa e tão devastadora
Que
faz a vida ir murchando...
Murchando...
murchando...
Até
que um dia
A
gente açoda-se para um nada
E
o tempo não tem mais razão de ser.
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