Minhas
estradas de brincadeira
eu
fazia pelos barrancos afora
carregando
sonhos de uma infância inteira
nelas
os sonhos foram embora.
Agora
não tenho mais
o
horizonte aberto à frente
por
onde os sonhos iam e vinham
com
alegria, esperança e paz.
Agora
não tenho mais as estradas
para
qualquer desejo sempre abertas.
Eram
milhares e milhares de vidas
se
encontrando em inocentes festas.
Trago
agora a prisão do peso
da
responsabilidade, do trabalho, a realidade.
Pelas
estradas abertas no passado
foram
os planos, os sonhos, a felicidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário