segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O PREÇO DE SER ADULTO



Minhas estradas de brincadeira
eu fazia pelos barrancos afora
carregando sonhos de uma infância inteira
nelas os sonhos foram embora.


Agora não tenho mais
o horizonte aberto à frente
por onde os sonhos iam e vinham
com alegria, esperança e paz.


Agora não tenho mais as estradas
para qualquer desejo sempre abertas.
Eram milhares e milhares de vidas
se encontrando em inocentes festas.


Trago agora a prisão do peso
da responsabilidade, do trabalho, a realidade.
Pelas estradas abertas no passado

foram os planos, os sonhos, a felicidade.

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