Sessenta
anos.
Senta-se
no banco da praça
Perdido
entre o nada e o todo
O
nada que a bomba construiu
O
todo que o homem destruiu
Sessenta
anos.
E
nenhuma palavra justifica
Em
nenhuma língua se traduz
E
vários cristos em feridas vivas
Envergados
sob o peso da cruz.
Sessenta
anos.
E
tudo que se fez foi o fim
Da
beleza das core e temas
Dos
tão desejados jardins.
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