A morte me espreita
Com seus dedos de metal
A morte me sujeita
A um viver letal.
A morte me acompanha
Com sua voz de verdade
A morte nunca sonha
Sonho é sinônimo de liberdade.
A morte me mantém preso
Nas masmorras das desilusões
E cobra caro, alto preço
Para se ter pequenas visões.
Por alguns anos serei lembranças
Que o relógio vai apagando
Restará das minhas andanças
Velhos fantasmas na forca
soluçando.
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