Não importa a cor
Brancos, negros, vermelhos,
Cafuzos, confusos, amarelos,
Mamelucos, malucos, mulatos,
Não há como negar a dor
De crianças, jovens e velhos
Que são parias, vivendo paralelos
Na rua, em asilos e orfanatos,
Sem conhecer a flor
Dos girasois e rosas e amores
perfeitos
Na rotina alegre dos castelos
Dos comandantes afortunados
Não importa a cor
Não depende de espelhos
A opressão não doa caramelos
Para adoçar os amargurados
Não importa a cor
Todo bem vem do coração
A alma estampa a cor
Definida somente pela ação.
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