quarta-feira, 24 de abril de 2013

TODO MORTAL É TAMBÉM UM DEUS


Não tenho vaidade de ser poeta
Tudo que escrevo é puro desabafo
O mundo não me deu escolha
Mas proveu-me de uma folha
De papel em branco
Cada palavra atesta
O que o coração franco
Calado manifesta

Não sei mentir a mim mesmo
Nem deixar o sonho abandonado
Se fico calado
Meu mundo se desfaz
Na escrita encontro paz
Sinto-me completo
Com todos os sentidos
Alertas
E as mais diversas portas
Abertas

Quando escrevo
Por mais simples que seja o verso
Sinto-me um deus
Recriando o universo

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