quarta-feira, 3 de abril de 2013

QUASE SANTO




Desculpe-me Pablo por este sacrilégio
Colocar teu nome em meu filho primogênito

Meu deus da juventude, deus comunista da poesia
A ti oro toda vez que olho
Meu filho, com carinho.

Ah! Esse nome tão divino e régio
Na boca deste homem inútil
E nada santo

Culpado sou de tamanha heresia
Mas nós, os hereges, sabemos
Caminhar sobre espinhos.

Perdoe-me Pablo por este sacrilégio
Colocar teu nome em meu filho primogênito.

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