Não é lúcido
cantar a humanidade
nas folhas de
papel
se existiu um
sonho, é verdade
está agora além
do céu.
E os espinhos
das loucuras humanas
em apressadas
semanas
invadiu toda
terra.
Não é lúcido
cantar agora
o canto que não
foi cantado
no momento
exato.
Todos
apressados
não deixamos
fluir a lucidez
por apenas uma
vez.
Não é lúcido o
jardim
de bombas e
lamentos
quando se
inicia o fim.
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