quarta-feira, 19 de agosto de 2015

DIVAGAÇÕES DE UM FANTASMA




Não é lúcido cantar a humanidade
nas folhas de papel
se existiu um sonho, é verdade
está agora além do céu.
E os espinhos das loucuras humanas
em apressadas semanas
invadiu toda terra.

Não é lúcido cantar agora
o canto que não foi cantado
no momento exato.

Todos apressados
não deixamos fluir a lucidez
por apenas uma vez.

Não é lúcido o jardim
de bombas e lamentos

quando se inicia o fim.

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