I
Fruto do amor a
vida floresce
repleta de risos,
gostosa inocência
e o tempo, velho
amigo, nos esclarece
uma flor se abre,
outra está em decadência.
Limite que a
própria vida estabelece
para toda e
qualquer existência.
A idade, é claro,
nos entristece
o rebento nos
transmite paciência.
Quando chega a
hora acontece
e partimos para
outra vivência.
Nossa obra
terrena não mais padece
de quem a
continue com coerência.
II
Abriu-se o
horizonte
em brilho mais
intenso que o sol
sem barreiras e
sem limite
a vida se fez
bela e infinita
numa cantiga mais
bonita
que o canto do
rouxinol.
Em cores vivas,
sempre multicoloridas,
estrada florida,
toda enfeitada
faz da existência
pura alegria:
a noite agora é
sempre enluarada,
mais ensolarado é
o dia.
Não é apenas
parte, mas meu mundo,
motivo de risos
na caminhada.
Sempre presente
em meus atos, alegrias,
tristezas,
sonhos, realidade,
rotinas,
surpresas, novidade,
ocupando todo
espaço imaginado.
Tornou-se o tudo
de minha vida,
e assim, dias
após dias
traz ao meu
universo mais brilho:
meus risos,
minhas alegrias, meu filho.
III
Um ano! E não
parecem serem muitos
teus passos,
vagarosos, pela estrada
deixados.
Novos caminhos
surgirão nos labirintos
da vida. Novos
pegadas ficarão nos escolhidos.
Um ano! É um
simples grão de areia
perdido no mar do
tempo. Foi um minuto
que me seguirá
pela vida inteira.
Realização de
um sonho antigo e bonito.
Muitos minutos
virão em tua companhia
florindo os
caminhos onde meus pés pisarão
e teus passos,
Pablo, se traduzirão em alegria
que manterá
batendo meu paterno coração.
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