I
Os sonhos presos
às mãos.
O contorno do seu
corpo
rimando minha
solidão.
O silêncio do olhar
derramando
lágrimas
meu sofrido
coração.
Não houve retorno
à nossa casa !
Ficou sem poesia
a vida
posteriormente à
partida
que na realidade
nunca existiu.
O sonhos presos à
mãos ...
Você nem ao menos
chegou.
II
Inventei – te
mulher sagrada
amante amada
de solitária
noites.
Inventei-te
em sonho e imagem
a percorrer em
miragem
as pedras
centenárias
de Antônio Dias
Inventei-te
bela e formosa
miss universo
perfumes de rosa
em prosa e verso
silenciosos
por todo ano
passeamos
em Coronel
Fabriciano
Inventei-te
mulher dos
momentos
com todos os
complementos
como sempre
desejei
Inventei-te
mulher por dentro
e, especialmente,
por fora
para as
solitárias galerias
de Juiz de Fora
Inventei-te
mulher real dos
meus sonhos
para sobreviver
no ontem, no
hoje, no amanhã
no amor e no
sofrer.
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