Às vezes perco
No cumulo de minha impaciência
O direito sagrado à Poesia.
Não há palavras em meu olhar.
Elas vêm. Eu por timidez ou decência
Não realizo o dia
Não reconheço o lugar
Por minha culpa, minha única culpa
Toda poesia decente
De mim se expurga.
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