Meu
agora
é
um olhar desfolhado
pelo
tempo afora
um
sol ardendo
infância
mais
passado que dia
ouro
bruto desejado.
Meu
agora
é
um olhar condenado
prisioneiro
de outrora
esperança
admirando
o
tempo
e
não havia
-
em hipótese alguma –
a
preocupação da noite
a
alma se expandia
suave
como pluma.
Meu
agora
é
um nada
habitante
fantasma
da
moradia festejada
que
já foi tudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário