domingo, 7 de julho de 2013

POEMAS DO AUTO EXÍLIO


POEMA 1

Nos galhos sem folhas
Outono pousa suas asas
Nas vastidão do campo
Na imensidão do espaço.
O ser solitário
Procura em vão um abraço.
Não sabe onde encontrá-lo.
E a primavera que demora
A florir nos campos
A colorir de verde os galhos
A alegrar o coração hibernado.



Poema 2


Sou estrangeiro
Em minha própria terra.
Em cada rosto um inimigo
A declarar-me guerra.
Me auto exílio ...
Procuro abrigo em terras distantes
Mesmo sem saber o futuro
Que me aguarda.
Não há motivo para o medo.
Em cada canto do país estrangeiro
Há um sorriso de recepção
Um “ bom dia” como mensageiro
E em cada rosto um irmão.
É só deixar se contagiar
Pelo poema que existe no ar.

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