Não
escrevo poesias, epístolas
Cansei-me
de minhas palavras tolas
Nada
vale as lágrimas escabrosas
Na
tentativa de só colher rosas
É
tudo muito sombrio e tenso
Em
nada mais fixo ou penso
Querer
falar em amor e paz
Os
sonhos que não chegam mais
Desejar
tudo simples, nada complexo
O
fim dos discursos sem nexo
É
sonhar demais, poeta ser
Nos
labirintos do mundo se perder
Os
lamentos se tornam vagos
Não
encontrando portos e abrigos
Ser
poeta não quero mais
Calar
para sempre meus ais.
em Outras Faces
Nenhum comentário:
Postar um comentário