Eu que sobrevivo
Entre a fuga e a procura
Não posso desprezar a noite
Oh, não! Oh, não!
Laço a beleza das estrelas
Para meu infinito particular
Dos mistérios faço janelas
Para espiar inferno e céu
E ainda sonhar
Nunca foi possível
A sobrevivência
- mesmo no fundo do poço -
sem uma fresta aberta
aos fantasmas
que povoam os sonhos
em Bagaçadas
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