O
condor voa alto
O
teu céu a procurar
Sem
pressa ou lamento
Mas
teu céu onde está?
O
teu céu se chama Rafhael
E
está a velar
Tua
imagem no papel
A
primavera aí está
E
o cravo certamente
Irá
crescer, desabrochar
Alcançando
novo horizonte
Para
que ele possa num luar
Lá
do alto admirar
Sempre
velar, somente velar
E
o sonho se desfaz
Numa
inerte e fria lapide
Busca-se
a paz
Que
nem o tempo trará
Resta-nos,
ainda que seja tarde,
O
silêncio da lembrança
E
o grito dolorido da não presença
O
condor, ao ninho, não mais retornará.
em Outras Faces
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