Sinto
no peito um vôo de pássaro
a
buscar sol e lua
a
certeza que o mundo
vai
além de minha rua
Sinto
no peito um bater de asas
e
a impossibilidade de alcançar horizontes
vivo
sempre prisioneiro
de
uma ilusão de outro verão
cheio
de desejos em chamas e mente em brasas.
E
agora tudo é frio
como
águas paradas de um rio
que
não alcança o mar.
em "Outras Faces"
Nenhum comentário:
Postar um comentário