penso que hoje é domingo
quero tomar vinho com os amigos
tirar meus medos de seus abrigos
e espalhá-los pelas mesas do bar.
quero fingir que o ontem não passou
que o amanhã nunca chegará
quero colorir o presente
com o vermelho tinto
do vinho de minhas veias
ninguém enxergará direito
minha momentânea morte sentimental.
em " no encontro das horas"
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