domingo, 15 de maio de 2022

 

                  DELÍRIOS

 

 

Em instantes de humana solidão

Embriago-me de poesia.

Passam noites

Passam dias

Pensando na mulher que amo

E para ela declamo

Versos de pura ternura.

 

E crio asas!

E como pássaro

Encontro-me em sua rua

Em sua casa

Em sua cama

Matando velhos desejos.

 

                Magno Assis

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