quinta-feira, 14 de setembro de 2017


                        JANELAS


Sempre que abro a janela

A infância invade-me

Na peraltice

Do menino sem camisa e descalço.



A criança ocupa todo o espaço

Que há em meu peito

E num passe de mágica

O céu se colore de pipas

E não há mais arranha-céus.



Um campo aberto

se escancara

frente a minha visão

de felicidade



e há liberdade

tudo que vier à mente

brinquedos de pau e pedra

auto-estradas nos barrancos

animais de barros

e sonhar

infinitamente sonhar.



É tarde

É preciso a janela fechar.

   EU








Eu copio-me

Noite

E sigo criando

Dias

Que não existem



Realidade ou sonho

Ninguém saberá

Responder

Nunca sei

me descrever



sombra

durante o dia

desfaço-me

á noite

para renascer



existo

sem nunca

ter sido

                        JANELAS


Sempre que abro a janela

A infância invade-me

Na peraltice

Do menino sem camisa e descalço.



A criança ocupa todo o espaço

Que há em meu peito

E num passe de mágica

O céu se colore de pipas

E não há mais arranha-céus.



Um campo aberto

se escancara

frente a minha visão

de felicidade



e há liberdade

tudo que vier à mente

brinquedos de pau e pedra

auto-estradas nos barrancos

animais de barros

e sonhar

infinitamente sonhar.



É tarde

É preciso a janela fechar.

  



Nenhum comentário:

Postar um comentário