AS VEIAS ABERTAS DA SAUDADE
Quase vida
E o mar morto como destino
Trazendo no leito sementes
De erosões e chagas
Reabertas
Para trás águas passadas
Que não renovam
Esperanças
Apenas lançam
Respingos de sangue
Na face
A escorrer alma adentro
Até atingir os sonhos
Rasgando todo esquecimento
Deixando abertas
Negras realidades.
Magno Assis
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