domingo, 24 de setembro de 2017

CRENÇA

Ao contrario de Raissa Maritain
Trago uma poesia pagã
Canto sofrido do amanhã
Nunca do eterno

Bem aventurado é aquele
Que traz tatuado na pele
O limite do homem
E a catástrofe final da vida

( por que perdes tempo
Clamando por seres imaginários
Enquanto a vida passa a galope
E o eterno dura apenas um segundo?)

Tenho fé nas palavras
Para bordar no mundo
Paz, alegria, decência
Na mestra voz da ciência

O templo do meu deus
Se localiza
Entre o nascimento e a morte.

            Magno Assis

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