sábado, 17 de outubro de 2015

ESTRADAS

     

Vivo contemplando estrelas
Sabendo que todas me levam a nada
A arte da vida é seguir o destino
Com o olhar sonhador de menino
A alma que um dia envelhece
Até tenta, mas de todo viver se esquece
Passa a sobreviver de lamentos
A agonia a tomar conta de seus movimentos.
É tudo que contemplo ao meu redor
Nada há que inspire alegria e amor
Vou-me embora para um lugar bonito
Carpir estrelas na calma do infinito.

Passam por vilas e metrópoles
Estas estradas do sim e do não
Mas o céu não alcança não

Só tristes olhares de gente infeliz.

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