quinta-feira, 8 de outubro de 2015

ELOGIO NÚMERO QUATRO


                                                


Os sonhos vermelhos
Negros se transformaram
Nas longas estradas dos mistérios
Nos disfarces, nas mascaras


Nenhuma perola encontrada
Nestes mares de pensamentos
Palavras distorcidas e caladas
Nada mais

Viver não é distinguir
Realidade, sonho, ilusão
Não saber repartir
Nos quereres a arte

Quem não sonha não realiza
Quem não realiza desconhece a ilusão
Levar para além da mente

As velhas canções.

Nenhum comentário:

Postar um comentário