mas as horas desbotadas
não contém meus dias.
Desenham no tempo suas
noites.
Tenho solidão !
É meu eterno açoite.
Quero apenas
uma boca que duvide de
minhas palavras
uma mão que lapide os
carinhos de minhas lavras
uma presença que examine
meu viver.
As estrelas de meu céu se
apagaram
e a lua nunca chegou a
brilhar.
Minha alma até hoje não
sabe
o significado do sincero
amar.
Tenho vontades e
verdades.
Os versos são
prisioneiros
de todas as realidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário