econômico.
Sou
mais um que grita sem ser escutado.
Sou
mais um entre tantos “mais um” que não
sei
onde chegarei.
Serei
uma verdade expressa no meio de mundo
de mentiras?
Serei
o sim que não aparece diante da enorme
quantidade
de não ?
Quero
ser um esperançoso, amaldiçoado
subversivo da podre ordem
estabelecida.
E
sei que continuarei a pregar aos homens
desumanos:
ai
daqueles que acreditam na direita capitalista
ditatorial materialista,
ai
daqueles que acreditam nos pseudo-socialistas
com suas aberrações
personalistas.
A
matéria é o antônimo infernal da humanidade.
Sou
um oprimido terceiro mundista
e
carrego no peito a sina desatina de republiqueta
mendiga e faminta.
O
mundo tem sido daqueles que prometem
e
depois quebra a cobrança popular com tanques
de guerra.
Mas
chegará o dia em que nestas terras
todo
dominador terá seu fim em suas próprias
armas.
Quem
ver o deserto não conhece sua força
tamanha.
capaz
de soterrar cidades, enterrar histórias
e
tradições.
É
preciso entender que no pequeno grão de areia
está
toda glória do mar.
Ai
daqueles que pensam fundar aqui seu império
com súdito-escravo-explorado-massacrado
encarcerado
vivo nas garras produtivas da
miséria.
Nem
um exército de mil romas poder salvá-los.
Sei
que o dia da redenção do mundo se aproxima.
Olhais
a mão do irmão que pede um pedaço de
pão.
Olhais
os enganados por falsos profetas que
vende a fé a dólares e a
prestações.
Olhais
a revolta dos mutilados, desempregados.
É
preciso velar a aproximação da redenção
de
toda raça humana.
A
redenção dos loucos que pregam a igualdade
e são crucificados como
bandidos.
A
redenção do Pai.
A
redenção do Filho.
A
redenção do Espírito Santo.
A
redenção do Irmão.
A
redenção do Oprimidos.
AMÉM.