Quando a
saudade vem
Sinto tua
voz e teu cheiro de sertão
Falando
alto em meu coração.
Os meus
ouvidos sentem saudade
Do
sabiá-laranjeira , do canário-chapinha,
Do azulão
E outras
aves que um dia habitaram o grotão.
Em teu
olhar revejo a cachoeira
De águas
cristalinas do ribeirão
Onde o
menino se banhava de alegria.
Tudo hoje
é diferente:
Não tem o
cantar dos pássaros
Nem eles
existem mais...
Os rios
não têm mais águas cristalinas
Tudo é
lama, sem vida, sem mergulho.
Viraram
depósito de entulhos.
Não tem o
verde nas montanhas
Já
consumiram as serras de paisagens belas
Que
outrora os olhares alcançavam.
Sinto que
ti está tão distante,
Como
distante eu sinto de ti...
Minha
infância vivida no campo.
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