quarta-feira, 28 de maio de 2014

MEIO SEM JEITO


Um dia no campo
A vida me pegou
Meio sem jeito

Cortar lenha e o burro carregar
Andar quilômetros a pé para estudar
Banhar no ribeirão, se refrescar,
Consertar cerca aqui e acolá.
Engenho de cana fazendo rapadura
E lambuzando de mel a cara já suja.
Aos domingos ir à missa
Ver o padre falar de coisas inatingíveis:
Pensamentos escusos e promessas vãs.
Sentir a verdadeira paz
Fluindo em corpo e mente.

Um dia deixei o campo
E partir para a cidade
Meio sem vida.


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