Um dia no campo
A vida me
pegou
Meio sem
jeito
Cortar
lenha e o burro carregar
Andar
quilômetros a pé para estudar
Banhar no
ribeirão, se refrescar,
Consertar
cerca aqui e acolá.
Engenho de
cana fazendo rapadura
E
lambuzando de mel a cara já suja.
Aos
domingos ir à missa
Ver o
padre falar de coisas inatingíveis:
Pensamentos
escusos e promessas vãs.
Sentir a
verdadeira paz
Fluindo em
corpo e mente.
Um dia
deixei o campo
E partir
para a cidade
Meio sem
vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário