O tempo
passou
o menino
não percebeu.
O córrego
onde pesca suas fantasias
ainda é o mesmo,
ainda é o
mesmo o campo onde colhe
a
liberdade de cada dia,
olha ainda
os mesmos horizontes,
no mesmo
ribeirão banha-se de paz,
habitam
seu universo os mesmos animais.
O tempo
passou
o menino
não percebeu que cresceu.
Virou
adulto – será ?
Continua o
mesmo sonhador da liberdade infantil
moradora nos campos.
Percorre
os horizontes azuis de asas abertas,
o ribeirão
da vida ainda corre em suas veias,
seu
universo continua habitado pela fantasia.
O tempo
passou.
O menino
que habita meu ser se nega a crescer.
Quer
sempre ser livre
viver
sonhar
amar os
horizontes infinitos,
percorrer
livremente os caminhos do mundo.
Não
aceita a existência – prisão
sem sonhos
sem vida
sem um
sorriso de inocência
do
universo cinzento dos adultos.
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