segunda-feira, 21 de abril de 2014

MAR DE SAL




Adentra esta paz de sol  e solidão
Mar que invade o seco deserto
Faz ondas quebrarem em praias incertas
Totalidade de ilusão
O mar salgado nada faz reviver
São lágrimas que teimam em descer
Nos rios ilusórios do meu sofrer.
Mar de sal que não mata a sede
Apenas deixa a impressão que ainda não é tarde
Mas sabe-se que o naufrágio não é a solução

Apenas o fim que chega como se fosse o recomeço

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