sexta-feira, 27 de setembro de 2013

TRAVESSIAS



Sempre o andar entre estrelas apagadas
Conhecer o céu das almas desesperadas

Um dia a vida se satisfará pela morte
E não adiantará em nada a busca do Norte

Há de enterrar a miséria da falsidade fraterna
Nos caminhos que levam à noite eterna


É caminhar nas palavras libertas
Para encontrar todas as portas abertas

O nada não existe, nem o fatal

O caminho é longo, sem porto final.

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