Há
de se cantar assim
A
manhã, o dia, a noite
O
cheiro doce do jasmim
A
loucura animal do açoite
Há
de se cantar na totalidade
Os
gritos dos famintos na esquina
Rompendo
as amarras da sina
Que
deveria guiar a humanidade
Há
de se cantar em especial
Os
clamores a ídolos e deuses
Que
dormindo no infinito espacial
Não
escutam os filhos teus
Há
de se cantar o todo que encerra
A
vida, o desejo, a alegria
Tudo
além do bem e da guerra
Que
findará com a existência um dia.
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