SEMPRE A SOLIDÃO
Todos os fins de semana
São iguais
Em minha solidão.
Percorro ruas que vejo
sempre
Desertas
Só tenho olhos para você.
Entro em um bar qualquer
Peço bebidas como um
viciado
A assim totalmente
embriagado
Procuro inutilmente te
esquecer.
Meu pensamento longe viaja
Á tua procura.
Na solidão de minha rua
Choro por não tê-la em meus
braços.
Ah! Meus sonhos ! meus
sonhos
Estão todos em tua
companhia
Arrastando com eles minha
alegria.
Caminho com passos incertos
Lanço mil protestos
A lamentar sinto
Que nada apaga minha
ilusão,
Que nada esconde minha
solidão,
Para viver em nada vejo
razão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário