sábado, 21 de março de 2020


         SEMPRE A SOLIDÃO



Todos os fins de semana
São iguais
Em minha solidão.
Percorro ruas que vejo sempre
Desertas
Só tenho olhos para você.

Entro em um bar qualquer
Peço bebidas como um viciado
A assim totalmente embriagado
Procuro inutilmente te esquecer.

Meu pensamento longe viaja
Á tua procura.
Na solidão de minha rua
Choro por não tê-la em meus braços.

Ah! Meus sonhos ! meus sonhos
Estão todos em tua companhia
Arrastando com eles minha alegria.

Caminho com passos incertos
Lanço mil protestos
A lamentar sinto
Que nada apaga minha ilusão,
Que nada esconde minha solidão,
Para viver em nada vejo razão.

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