TERCEIRO POEMA PELO FIM DOS EXERCITOS
Cinco horas da manhã
Batem os sinos
Acordam os soldados
Aprendizes de assassinos
Um novo dia, o mesmo afã
Sentirem-se poderosos armados.
A humanidade sempre ameaçada
Por guerras que não acabam mais
A paz destruidoramente armada
A vida deixada para trás
Não há Deus que dê jeito
Se o coração não é o eleito.
Em muitos países é obrigatório
O aprendizado de morte e destruição
Causando danos incalculáveis
Não haverá futuro satisfatório.
Enquanto não houver total eliminação
Destes seres inúteis e desprezíveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário