quarta-feira, 28 de março de 2018

FAXINAS TEMPORAIS

Talvez a saudade não seja
Como a água do rio
Que vai à procura do mar
Para nunca mais retornar

A existência que se deseja
É um misto de estio
E tempestade
Que num ciclo interminável
Vai, retorna, vai...

As emoções, particulares cachoeiras
Despencam nosso olhar
A lavarem a alma.

Cachos de uva na videira
Que não são colhidas!!!

E vão passando as estações
Retornam em novas frutificações
Lagrimas em profusão
Que inundam os corações.

E fecha um ciclo
Que voltará

A vida não é um rio
Que agradece ao alcançar
O desejado mar

E o Piracicaba
Vai levando as lágrimas
Que adormecem
Mas de tempo em tempo
Vivas
Descem em cascatas.

                       Magno Assis

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