FAXINAS TEMPORAIS
Talvez a saudade não seja
Como a água do rio
Que vai à procura do mar
Para nunca mais retornar
A existência que se deseja
É um misto de estio
E tempestade
Que num ciclo interminável
Vai, retorna, vai...
As emoções, particulares cachoeiras
Despencam nosso olhar
A lavarem a alma.
Cachos de uva na videira
Que não são colhidas!!!
E vão passando as estações
Retornam em novas frutificações
Lagrimas em profusão
Que inundam os corações.
E fecha um ciclo
Que voltará
A vida não é um rio
Que agradece ao alcançar
O desejado mar
E o Piracicaba
Vai levando as lágrimas
Que adormecem
Mas de tempo em tempo
Vivas
Descem em cascatas.
Magno Assis