sábado, 7 de fevereiro de 2015

CIDADEZINHA

 

Na pequenez da cidade
Do interior
Quase que uma só rua
Animada pela noite de lua
E no cotidiano
A rotina se faz presente
Mas no fim de semana
Um mundo novo
Que afasta toda a desmedida paz
Tudo fica fora de ordem
Num vai e vem a população passa
E para e olha e fica e fita
E também disfarça
Não há imunidade
Para o discurso abarrotado
Do bêbado, do pescador
Do senhor idoso respeitado
Que contam historias e lorotas mil
Em algum canto perdido

Deste imenso Brasil.

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