sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

ANTÔNIO DIAS

 

Às margens do Rio Piracicaba
resplandece num vale natural
a bela terra que me viu nascer.
Um sonho que nunca acaba.

No desejo de riquezas, pecado capital,
viu-se Antônio Dias de Oliveira morrer
nos vales e montanhas do ouro desejado.
E quase tudo se deu por iniciado.

A paz floresce o ano todo;
o amor, sem mistérios, acontece.
Para o visitante é um achado,
deseja ficar quem a conhece.

À distância revejo vale e montanha
que percorri e amei quando criança.
Um dia retornar ,fica a esperança,
faz suportar a saudade tamanha.

Às margens do Rio Piracicaba
nos sonhos de ontem adormeço.
Retorno para seus braços e aconchego

neste amor que nunca acaba.

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