Suave vem o rio
Descendo a montanha
Serpente de água
Em saudade deságua
Num castelo de brio
Numa dor tamanha
Uma cidade pacata
Do mundo desconhecida
Em meu peito nunca
esquecida
Sonho que a realidade não
acata
De percorrer tuas ruas
Em noite de lua clara
E acordar em teus dias
E o rio vem
Formado em lágrimas
A desfolhar o ontem
A deitar invernos
No hoje dos meus cadernos
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