domingo, 4 de janeiro de 2015

SAUDADES DE MINHA TERRA



Suave vem o rio
Descendo a montanha
Serpente de água

Em saudade deságua
Num castelo de brio
Numa dor tamanha

Uma cidade pacata
Do mundo desconhecida
Em meu peito nunca esquecida

Sonho que a realidade não acata
De percorrer tuas ruas
Em noite de lua clara
E acordar em teus dias

E o rio vem
Formado em lágrimas
A desfolhar o ontem
A deitar invernos

No hoje dos meus cadernos

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