A palidez
do papel revela-se
no rosto de cada
brasileiro.
Escravo da fome,
da morte convidado.
As
crianças esqueléticas e sonolentas
clamam por
alimento a mostrar
as costelas que a
dedo se pode contar.
A
terra ociosa e cercada de farpado
impede a mão de
lançar a semente.
A criar grilos
ela fica, somente.
Contam os dias,
as horas passam...
Cemitérios em
pranto a cada minuto
enterram um
sistema e um povo.
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