Os homens rodeavam a fogueira,
em seus clamores,
em seus gritos
apavorados.
Restos de uma
cidade hospitaleira
que os amantes na
cama,
pegos de
surpresa,
pensaram que o
sol estava mais radiante
homenageando o
amor e sua beleza.
E abraçados
morreram com um sorriso nos lábios
sem uma palavra
de explicação.
E o dirigente
norte-americano quis dar ao mundo uma
lição de
exterminação.
Sentado à mesa
com seus conselheiros
assistira da
poltrona sua obra de arte infernal:
a liquidação
total
de uma cidade, de
um povo inocente e indefeso,
que na
brutalidade da guerra,
na falta de
consciência dos habitantes da terra,
assistiu, em seu
último ato, a descida da bomba
que a tudo
extermina.
E
o mundo deu adeus a Hiroshima
e dormiu em paz.
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